Lá na minha terra há palmeira,
no meu plantio o sertao;
na noite há poetas,
de madrugada meu violão.
Hoje na minha terra tem águias estranhas,
tem casas aos céus;
torres tampando meu vel.
Saudade do meu gato que me acorda ao amanhecer,
ao cacarejo do sabiá;
da bolinha de gude no triangulo,
realmente saudade do meu lar.
Agora tenho um cão a ladrar,
um ar esfumaçado e embaçado;
de tarde uma esmole;
de noite pólvoras.
Como é bom estar no meio da metrópole lembrando do meu lar!