O fim de tudo

Frio agudo, ansiedade,
fim de tudo.
Seria temeridade
já ter uma saudade ?
Fim de tudo,
sobretudo
da universalidade
caminhando, com unidade,
para o sorvedouro da eternidade.

Sinceridade ! Um verso mudo,
incapacidade do
sistema em arrancar,
Tudo num semblante carrancudo.
Só um. Sem um mais um,
sem o segundo.

Só eu, só um, solidão extrema!
Mesmo tema, mesmo mundo,
o problema, sem o segundo.
Depois, fim de nós dois,
fim das ilusões. No cotidiano,
fim do poema. Fim do ano, fim do blog.
Sem engano! Quem blasfema.
Sem acenos pelo menos
neste ano que já finda. Só eu,
sem dois, sem ela, sem minha linda

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