Esse silêncio parece infinito e
As horas não passam nunca
"Da primeira vez que me mataram",
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha
Levo no peito a triste lembrança da partida
Dos longos corredores de hospitais
Da escuridão das noites frias
Luas sombrias… Estradas estranhas
Por onde passa a agonia, o aceno da desesperança.
Esse silêncio que me acompanha
Como um sonho que não acaba nunca
"Da segunda vez que me mataram",
Perdi um jeito de falar que eu tinha’
Triste lembrança da despedida
À chuva que caia, numa tarde de inverno
O som da velha canção…
Que vai partindo o coração!