Entre caminhos e escolhas mal sucedidas
Quando se reza a paz, sem tê-la
Brotando uma nova e amarga felicidade
Sem ter o desejado, roendo fatias de dúvida
Com toda malícia ao proferir o “sim”
Muito orgulho ao dizer “não”
Velho Amor cansada e pisada
Renovando a beleza de outrora
Orgulhosamente ressentida e cega
Luzeira do ontem e do amanhã
Paixão fria e latejante
Queima sem arder, doi de morrer
Intolerante no amor, fraca no afago
Vilã do agora, sem cicatrizar
Flores maculadas e desprezadas
Similares em sofrer, diferem no amar
Doces aromas, cheio de espinhos
O tempo de contemplar passou
Resta agora qual flor escolher
Ou talvez, uma nova flor acontecer