ANTIGOS CARNAVAIS (MEUS TEMPOS DE GAROT

Ah, minha Rocas querida
Quando entro na avenida,
Só me lembro de você.
Das suas escolas de samba,
Cabrochas e bambas
Que me fazem emudecer.

Ah, que saudade que eu sinto
Do mestre Lucarino
Na avenida a comandar.
E na Malandros do samba,
Melé foi mais um bamba
Que se fez eternizar.
E na Malandros do Samba,
Melé foi mais um bamba
Que se fez eternizar.

Aluízio Pereira,
Baluarte da Malandros,
Memória viva vive a contar
Dos antigos carnavais
Que junto com Meiuço
E Farrapo ia brincar.

Pelas ruas das rocas,
Canto do Mangue e Ribeira,
Era sempre assim,
Todos numa só folia
Que deixaram nostalgia
Que me faz cantar assim.

Nos meus tempos de garoto,
Bagunça de PV no Arial, eu via passar.
Tinha as tribos de Índios,
E eu como menino,
Papangu vinha amedrontar.
Tinha o pinto pelado,
Sainhas, ferro e aço
Pelas ruas a batucar.
Hoje eu só tenho saudades
Daqueles velhos tempos
Que não voltam nunca mais.

Aluízio Pizão – Edmundo de Souza

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