A serenata da madrugada

Devolva-me a minha paz
Na serenata que não se ouve mais
Aonde esta tua voz
Que acalentava e me contentava
Resta a saudade e a garoa da chuva lá fora
Vejo da janela o vazio e nada mais
Então pergunto a mim mesma
Cadê aquele rosto que eu via
A olhar-me e os braços debruçados
Acenava com entusiasmo com a mão
Hoje somente avisto a janela que vazia
Não te mostra a debruçar-te e acenar
Vivo sem ninguém a espera desse alguém
Que não vem me alegrar!

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