Alegria no porto espera os praianos que vem pra cá.
Amigos que há um longo tempo não se viam; abraçam-se a chorar.
Até filhos buscam futuro; Trabalham e estudam na capitár;
Cultura do arquipélago em Ponta de Pedras no Marajó.
Atendendo ao convite de meus irmãos; Saudades venho matar.
Abismo-me ao chegar; é lindo este lugar!
Veículos, mototaxistas e gentes mãos a se dá.
Na madrugada, sem tropel, no silêncio, A praça, A Igreja, Os mercados
A “voz” da floresta alta; grilos a estridular;
De taipa o primeiro e antigo casarão;
Eleva nossa memória à história do patrimônio desta região.
Aqui o céu pousa no coração com veranistas vem de Belém;
Turismo pro nosso verão.
Na manhã; ribeiros, nas canoas com suas redes,
Matapis, espinhéis e períodos a respeitar;
Pra ter sempre em suas mesas produtos da floresta e frutos do nosso mar.
O povo, os barcos, o lindo trapiche, casais faceiros a namorar;
Morena de lindos cabelos longos as águas apreciar.
Na volta…
…Malato na madrugada pro povo a retornar;
Nos punhos as cordas e os ganchos; sonidos a buzinar;
Aperta o coração; mãos com saudades açacalar.
Espumas e maresias; até parece embriagada esta gigante baia;
Luzes intermitentes no vasto alto e no paenes horizonte; mercantes a orientar;
O nascente rasga a floresta; reflete no manso-gigante mar;
O astro-rei traz energia pra um dia poder voltar.
Já avisto os canhões; as duas, e, quatro torres; Mangueiras a beira-mar;
O barco a atracar; de gratidão vibram os corações;
Todos são devotos a Deus;
Que nos fez ir; Vir e chegar;
Bandeira um pra minha casa;
Tenho amores a me esperar;
Minha esposa e meus filhos;
Correndo vem me abraçar…