Como uma melodia silenciosa
Explode o desespero…
Daqueles que não tem paz.
A inquietação
Dos corpos estendidos,
Em valas, pensando ser passado.
Mas ao acordar…
Lembra-se, que é tudo atual.
Rompendo a pureza da terra
O sangue sujo pela cobiça,
Veda os olhos,
De quem tem sede…
Verdadeiros animais!
O sorriso se esconde
Por entre nuvens,
De um sol, que já não é capaz…
De alegrar, fazer brotar, iluminar.
O medo rasga a carne,
Mas, não atinge o coração!
Porque as lagrimas, que a noite surgem do desespero,
Ao nascer o dia, forjam as paredes da alma,
Com esperança.
E em meio aos escombros
Ao ver a figura de uma criança,
É possível crer em algo mais…
Talvez, quando já não houver corpos,
Para serem dilacerados,
Teremos, esperança e paz.