Silêncio quase nulo!
Voeja morcego silente
Radar atento no captar
Andejo como ser fremente
Que a noite tenta aquietar
Fotografo a beleza do voo
Sonego a quietude… Ecoo!
Desassossego!
Paro!Penso!
Sigilo, a noite não fala
Lua esparge natureza peculiar
Timbres retinem, mas não os escuto
Alma capta eco que ela exala
Tudo quieto? Será o imaginar?
Nada além do noturno produto…
Há silêncio!
Escuto a voz do Universo
Repercutindo em mim…
Barulho interno me agita
Contrasta na paisagem calada
Meu ser ainda grita…
A noite mantém-se recatada
Plenilúnio é imagem quieta
Eu sou ebulição que me afeta
segue a noite apressada
meu coração bate em propulsão
É o único silêncio com som
O meu sinal de vida…Silencio!
SILÊNCIO PARA OUVIR MEU UNIVERSO.
Denise de Souza Severgnini