Não sou nada se não um pedaço de mim mesma
Da bruta matéria da qual nasci;
Porém, sensível, de forma reservada
Sou eu mesma e mais nada
Sou mesmo é um pedaço de algo
Que julga pensar, incerto se pensa
Que anda porque sente o pé firme
Que sonha porque descansa numa esteira de vime
Sou um sapo, com seu coaxar
Perdido na água, no lodo, na sujeira
No fundo, só mais um pedaço de gente
Que nasce e que morre, somente.
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