Rumo a uma nova vida;
rumo a um novo tempo,
a antigas fantasias,
a novas realidades;
rumo a dificuldades, a vaidades;
rumo a liberdades que não tinha,
a dependências que não tinha.
rumo ao âmago prisional da sociedade,
às exortações frívolas.
Da primavera púbere de ações irresponsáveis,
a atos formais de circunspecção percuciente.
De completamente perdido,
à perdição de uma mente completa.
De dúvidas da vida,
à respostas empiricamente adquiridas.
Da comédia interiorana,
à tragédia metropolitana.
De potencialidades inibidas,
ás possibilidades frenéticas.
Convolanças! Mudanças!
Doravante,
rumo à conhecida ciência, sob uma nova consciência.
Rafael Figueiredo