Extra; extra ………… condenado foi o libertador,
Usou de amor!
Essa era a manchete do jornaleiro.
Quiseram imitar Cristo…
Nesses dias, isso é inadmissível.
As pessoas comentam o fato.
– Como pode, esse sujeito usou de amor;
– Pensa que é quem, … onde já se viu…
E meneando a cabeça, dialogam enraivecidos.
No momento em que:
Por uma fechada no trânsito, mata-se outro;
Por discórdia, dinheiro, matar pai e mãe é cena diária,
Com os autores protagonizando os fatos;
Jogar o filho recém nascido no lago e/ou lixo
É trauma pós-parto, e o pupilo lhe é ressarcido;
Roubar dinheiro de idosos, pessoas doentes e carentes;
É obrigação dos dirigentes; etc…
Quando a morte, a dor, a mazela, a violência
É cena diária é formação social de um povo;
Usar de amor, de compaixão, é contra as regras sociais…
Até mesmo em catástrofes, onde os bons sentimentos
Humanos afloram, até mesmo nessa hora;
Existe o toma lá da cá,
Existe a corrupção e falcatruas…
Então, como alguém pode usar de amor nesses dias!…
Extra, extra… prisão perpétua para o sr. X
Que por amor, perdoou seu agressor…
(PEREZ SEREZEIRO)
José Roberto P.Monteiro SCSul SP [email protected] [email protected]