JOÃO NINGUÉM NUM DIA DE SÃO NUNCA

Tontas borboletas desbotadas sobrevoam
um jardim sem cor,
luzes acorrentadas arrastam favelas
na noite da cidade,
no submundo cidadãos entre os ratos
tem as mãos atadas por fitas de cetim

Prostitutas malucas enchem de amor
as ruas sujas da madrugada,
Nas vias alcoólicas
máquinas atropelam trabalhadores
no caos do engano urbano,
gente comendo lixo,
a ecologia preservando o bicho
enquanto o bicho homem se mata na cultura em lata.

quem sou eu e quem é você meu rapaz
no meio co capital?
Quem sou eu e quem é você
no meio da capital?

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