A morte nada mais é
Do que o encontro da vida
Com o desconhecido.
É uma senhora cheia de histórias
É uma história com muitos rostos!
O desencontro entre janeiro e dezembro
O sol de agosto a chuva de outubro.
O sorriso no rosto da menina
A lágrima que cai do velho,
É a exclamação, a duvida e a vírgula!
O ponto final pra muitos e reticências para poucos.
Que será dito ao seu encontro?
Qual argumento para cinco minutos a mais,
De sensações, de vida!
Seria estranha a sensação de recebê-la
Dizendo, bom dia!
Já que ao chegarmos, choramos!
Nada mais justo ao partir
Gozarmos do que foi a vida!