Maturidade, bicho velho e sábio
Que dá as caras antes do fim,
Para nós devolver a segurança do que sempre lá fora…
Uma doce bolha cheia de coisa alguma,
Forte e alta como nenhuma outra.
Feira sangue e carne e vontade,
Desprovida de orgulho cão e falsas!
Esta velha amiga, sempre secreta
De trombas varridas, sempre quieta,
Muito mais homem é mais poeta,
Sempre que nela navega, aos ombros da fragata!
E leve sobre mim, apesar
De toneladas de saber que carrega,
Desilusões e mortes, simbólicas e reais,
Suaves como no início, virgem e descomplexada.
Suave seja qual o momento do fim,
Ganho tudo ou derrotado;
Porque só caminhando se ganha, entusiamantes vômitos da vida oscilante,
Entre todos os entretantos,
Nunca no principio e muito menos no fim!