Solitário, um menino excluído brinca
No fundo do quintal com uma rodinha nas mãos.
Parece estar dirigindo, mas tão concentrado…
"Esse menino, não joga bola,
Não brinca com os outros,
Não se aproxima de meninas…
Não sei o que vai ser dele!" _ fala a mãe, solteira, do garoto.
Aliás, a família comenta o estranho jeito de ser do menino.
O tempo vai passando e ele continua isolado,
Mas substitui a rodinha por um papel e uma caneta.
Quantas fantasias e viagens fantásticas ele teve naquelas tardes de solidão?
Os melhores sonhos, são os que sonhamos acordados,
E são esse que ele, agora já adulto, publica em jornais e revistas.
Agora que ficou conhecido de todos,
Deixou de ser desconhecido pela família.