Borboleta Imortal

Alma de pedra
Triste noite que acalma
Um velho coração abandonado
Por um pássaro quebrado
No meio do espaço
Quando cada passo
É um cego veneno do que faço

Sinto Deus no irreal
Em seus olhos um amor sem igual
Nas asas de uma borboleta imortal
Uma primavera distante
Em um abismo constante

O sol nasce no mar
Quando perto de você
O sangue mancha meu voar
Se longe de você
Então só me vejo em sofrer

Ruas são labirintos
Onde se perde meu pensamento
Ainda leve, forte e intenso
No mal que a água faz0
Quando se afoga
Na correnteza do sentido
Torno-me um bandido
Sem coragem ao vento
E tudo vai embora
Vou fugir para dentro

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.