Eu estava sossegado,
Balando-me em minha rede.
Tu vieste do outro lado,
Para falar-me de tua sede.
De tua sede de poder,
De tua vontade de ganhar.
Estás querendo se eleger,
Para poder nos governar.
Para aumentar mais o imposto
E acabar com este gosto
Que há em mim de balançar.
É por isso que eu te digo:
Não te tenho como amigo,
E em ti, não vou votar!…