Bandeiras levantadas, exército em prontidão,
Armas preparadas e o sonho de fazer revolução.
Revolucionar idéias, pensamentos e costumes
Coletas de sonhos pobres enfeitados com perfumes.
Acreditei no que me disseram, mentiras pra me convencer,
Em promessas mal cumpridas tento achar força pra viver.
Já não importa o que me digam, eu não vou acreditar
Só espero que um dia possa tudo acabar.
Mataram nossos índios, os levaram a destruição
Roubaram suas terras e agora esperam seu perdão.
Tupã não tenha piedade de a todos vir buscar,
aja com maldade contra aqueles que usaram a cruz pra te matar.
Tornaram nossas filhas fruto da escravidão
Destruíram a família com poder de sedução
Não existe mais sentido na mentira de viver.
Em um povo excluído, o que é feito de você?
Levantemos as bandeiras já que a luta começou
E os gritos dos intelectuais serão a força do motor.
Matemos a injustiça, a força da ocupação,
E todo o louco que invade terras, nossos alvos serão.
Que a razão venha gritar e saia do espelho
que ninguém reconheça a insanidade do abril vermelho.
Liderado por loucos, frouxos em cartas de baralho,
Que te tudo já fizeram, apenas esqueceram de procurar trabalho