Entre gírias e ditados

Vou virando o balde
Vou chutando lata
Vou dando murro em ponta de faca
Deixando a vida me levar

Entre trancos e barrancos
Empurrando ladeira abaixo
Que nem porco cabisbaixo
Para ver se pega no tranco
Até a outra ponta do arco-íris
que nem cavalo manco
E se água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
Eu danço conforme a música

Porém, se macaco velho
Não bota a mão na cumbuca
E se brasa encoberta
É a que mais queima
Eu sigo o que diz os ditados
A dor ensina a gemer
E como gosto de escrever
Fiz alguns versos rimados.
Pra vocês.

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