Faltoso… falso e com gastanças, mesmo com tudo isso os olhos não entendem o linguajar da natureza.
Quem diz ter entendido não entendeu o linear…
Eles se perdem e são devorados pela lima…
No dia do palácio é a mesma ranheta…
E vem para o povo só o rascunho… depois do reboco tudo anda de marcha ré ².
Com tantas saídas tudo vira sequidão…
Aos poucos o corpo vira serragem…
São sertanejos todos que bebem o serviço tedioso…
O que mais querem os governantes?
Que sejamos telepáticos?
Tolerância, mesmo com a cidade em varíola… está doença que dizem que o vento espalha…
Quem disse que os andantes que trafegam nas ruas de São Paulo estão livres desta moléstia que vem do poder?
O meu verso é verdadeiro e veloz…
Basta ver a clareza quando o cisco é retirado dos olhos dos que tentam pequenas cirurgias numa ferida tão grande que se alastrou no corpo dos paulistas…
Anteontem falei com o dominador…
Tentei mostrar a ele como vive os governantes e suas alegorias…
Depois de ter mostrado não sentir o alivio… sentir que o alongamento está nas mentes dos arruaceiros que arrotam mentiras…
Avaliar o peito ferido do povo, abrir à mente dos governantes… tirar de suas mentes a avareza não seria uma boa idéia, pois seria uma avalanche de lama…
Bendito povo que não são gladiadores…
Benévolo são eles, mesmo com a carne cortada…
Abrem os olhos povo que dormem estalados em demências, vocês não percebem que todos os governantes são desconhecidos?
Desonrados sei que estamos e os poderes não são flexíveis…
Feche sua porta noturna, mostre para eles que você não é flautista, que não produz som de piedade quando eles são da mesma terra…
É gritante ver as lágrimas nos olhos dos que perdem o laço familiar…
Magníficar quem diz governar é o mesmo que fazer parceria com a morte…
Vejo tantos com suas parodias no dia de pedir voto de confiança, mas são todos iguais…
Somos pastas nos pés dos que deveriam nos mostrar o patriotismo…
Não tenho paixão pela penitência…
Aqui vou restringir esta minha filosofia, mas não acredito no homem que governa, pois se morrer um vem sempre outro a ressuscitar…