Queria gritar ao mundo que a vida é bela e os dias são feitos para sermos felizes.
Queria que todos tivessem um puro olhar, para contemplar as belezas da natureza, dos acontecimentos e dos filhos de Deus.
Queria que todos compreendessem que ninguém é mais importante que ninguém.
Queria que a pressa desse lugar a esperança. E que neste esperar, os viventes pudessem respirar corretamente sem assassinar as dádivas de cada dia.
Queria que todos vivessem o seu tempo, a sua idade e sua hora.
Que as propriedades de cada ponto da natureza sejam contempladas e amadas.
Que a arte da escrita, das palavras, dos sentidos e do louvor aponte o infinito.
Que os mansos compreendam os valentes e que ambos sigam a virtuosa retidão.
Queria que o jubiloso alegrasse o triste.
Que o forte amparasse o fraco.
Que o calmo tranqüilizasse o histérico.
Queria que o rico vivesse o pobre.
Que o poderoso respirasse o amor.
Que a transpiração, a face e os sonhos expressassem quem é o verdadeiro Criador.
Que todos se entregassem ao silêncio para poder absorver e compreender a filialidade a Deus.