Outono

Outono

Fria; pelos meus lírios que respeita,
As flores – se adorar tanta beleza
Hão de adorá-las, como a cana acesa;
Sem ter o fado, pela flor perfeita.

Do alvor que sente, a moça ardente e feita
Ela, que banha o mar, sem avareza;
Quando as flores se sentem, a leveza
São os banhos serenos, mas aceita.

Dolente, para amá-las eu seduzo
Que se sentiu? Então eu já deduzo!
Mas, as flores já mortas que acalenta.

Bregas, as moças virgens sem roupão
Tocam, essas são tão belas a ação,
Das sedas que seduz, a emoção lenta…

Autor: Lucas Munhoz – 20/03/2012

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