Foi o mar
Que mandou me avisar,
Foi o mar.
Foi o mar
Que mandou me avisar.
Ele molhou os meus pés,
Querendo me alertar.
Ele molhou os meus pés,
Querendo me alertar.
Sua maré está braba
E não tá pra brincadeira, não.
Pois água não tem cabelo,
Se ligue, não dê bobeira, não.
Se não sabes nadar,
Fique então na areia,
Construindo teus castelos
E de olho nas sereias.
Foi o mar
Que mandou me avisar,
Foi o mar.
Foi o mar
Que mandou me avisar.
Ele molhou os meus pés,
Querendo me alertar.
Ele molhou os meus pés,
Querendo me alertar.
Já pedi para mãe d’água,
Para a rainha do mar
Que ela me dê proteção,
Me abençoe, oh, Iemanjá.
Iemanjá que olha com bons olhos
Para todo pecador,
Que atende os pedidos
Dos seus filhos com amor.
*Edmundo de Souza = Oberlan Du Cavaco