Viva seu fugaz momento,
e depois, canta, canta, canta…
qual cigarra na primavera
seu amor doce e puro
Lança seu cantar sobre o deserto,
e depois, ecoa, ecoa, ecoa…
até o silêncio do vale e montanha
que haverá de cruzar no seu caminho
Viva seu instante pleno(a),
na cadeia do destino atar
o nó sinusal do amor que lhe enlaça
atrela feito corrente o querer…
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em outubro de 1980.