Faço do Samba o adereço
De minha própria alegria.
Na minha alegoria,
Solto as minhas asas
E vôo na imaginação.
Em cada instrumento sinto
Uma tremenda emoção.
Uns fazem o ritmo,
Outros a harmonia
A penetrar em nosso coração.
Quando olho pro salão,
Vejo no rosto alegria
Que se expressa genuinamente,
Me solto e sambo simplesmente,
Até meu pé adormecer!
E se o Samba for em Madureira,
Meu irmão tenha certeza,
Sambo o domingo todo
Só parando na segunda-feira!
*Mário Bróis/Edmundo de Souza.