Quisera

Encontrar uma bela pérola,
na ostra poema quisera…

Há de ser sempre uma aurora,
ainda que pareça uma quimera

O perfume que emergir da flora,
na chama oscilante de uma vela

Na lágrima da face que cora e chora,
no sentido de um leme a nos levar de caravela.

De improviso, sem aviso, no grunhir das Orcas
No Farol, em pleno Atol das Rocas.

AjAraújo, 2008.

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