O dilema e os labirintos
Num gesto terno de afeição.
Faz o esfarrapante se erguer do chão.
Afugenta a preguiça, antes que,
A formiga venha ensinar.
Sai do mundo da fantasia.
Veja em frente à luz do farol.
Cicatrizando as feridas do coração.
Que provocou uma sangria.
O aprontar de um amargor no destino.
Os acertos com os erros.
Fracasso? Somos de barro.
Onde foi que ocultou dos olhos o agasalho.
Amordaçada a boca cala.
Existência na transparência.
A indolência da impaciência.
Os dilemas em labirintos sinistram.
Pesarosos pesadelos afrontosos.
Ainda bem que interditado.
Seria o castelo assombrado?
Recomeço um ponto de virtude.
Segurar no leme do novo navio.
Firmeza não pode ofuscar.
Entoar do deserto, cantiga tão bela.
Chega aos ouvidos à nova canção.
O ampliar da ousadia, canta a alegria,
No contracanto.