Entre rimas de poesia
Suspira a minha alma,
Cingida com versos e música,
Desnuda de sangue e dor,
Desejando o teu lugar santo.
Sobre a razão surge a esperança,
Que veste meu coração de pureza,
Tendo cingido minha alma de amor,
Cavalgando sobre os vales
E voando como águia,
Então meu coração se inflama
Fervendo por um grande amor.
A alma se veste de inocência
E o coração se enche de pureza,
Ó, Rei Jesus, toca em mim,
Segundo o teu constante amor,
Para que eu tenha inocência no íntimo.
Ó, meu amado,
Cria em mim um coração puro,
E assim, eu serei teu eterno amigo,
Como o que ama a pureza do coração,
E assim, andarei ao redor do teu altar,
Sabendo o quanto és supremo.
Bem-aventurados os puros de coração,
Porque eles verão a Deus,
Eu quero ter um coração como os puros.
Tu és formoso, meu amado,
Lírio dos verdes campos,
Eu quero ser como os anjos,
Que voando, sobem ao Céu,
E vêem a linda face de Deus.
Então irei ao teu Santuário,
Como aquele que é puro de coração,
E canta louvores a Deus.
Há tesouros no coração dos puros,
Guardados pelo poder de Cristo,
Que ninguém pode tocar,
É o amor que procede de um coração puro.