A ausência da verdade
Santa poderosa e padroeira
De uma delinqüente nação
Hoje reside fogosa
Com carro importado
E mansão.
Em alguns
Ainda jovens
Mansos e ingênuos
Seguem-lhe
O remorso
E depressão.
Noutros
Mais violentos
Desconhecem tal reação.
Até por não lhes ser parte
Decência, ética ou compaixão.
Pior ainda lhes digo
É quando a idade
Os edifica
Pois tornam-se instituições
De tudo que pior
Significa
E assim poderosa fonte
De energia podre e sedução
Manipulam
Massas
E credos
Para suprir sua ambição
Ora fazendo-se de crente
Vendendo Deus a prestação
Ora nos vícios da fama,
Nutridos da pior política,
Elegem-se e criam feudos
De uma sociedade corroída.
Vivem da fome
Da ignorância
Dessa multidão sofrida.