Corpo

Do calabouço onde vivo
Vejo as estrelas brilhar
Na esperança de um dia
Poder voltar a voar;

Tenho saudade dos tempos
Quando eu podia bailar
Naquele plano da vida
Pra onde eu ei de voltar;

Do calabouço onde vivo
Sonho em um dia voar
Prisão bendita da vida!
Que ainda preciso habitar;

Por este corpo querido
Aos céus eu ei de louvar
Prisão bendita da vida!
Que o tempo irá libertar.

Samir P. Salim
07/08/12

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.