No infinito oceano onde tudo é solidão,
abismo que balança, que envolve e fascina,
vai navegando o grande barco da ilusão,
levando em seu bojo os viajantes de rotina.
Os seres pérfidos de personalidades refratárias
se confinaram na faixa de negativas vibrações.
A torpeza infamante são suas indumentárias.
Os fluidos deletérios são as suas emanações.
Comprometidos com a lei, pelas maldades feitas
semearam as sementes, e esqueceram da colheita.
Agora a vida lhes impõe a obrigação de degustar.
Aumentando em seus ombros o peso da bagagem
onde terão que suportar o desconforto da viagem,
no grande barco da ilusão, e seu tormentoso mar.