Operário do pão,
das bocas famintas
dos pés sem chão.
Escudo humano
a nos defender,
foram desumanos com você.
Te pagaram pouco salário,
esconderam seus direitos,
profanaram tua dor.
Das sobras que lhe deram,
fez pra nós banquetes,
arregalamos,
terminamos o dia e sonhamos
com a felicidade.
Genitor,senhor,amigo da paz
precursor da fé,
amigo de Deus.
Vestiu-se pobre,
foi nobre aos nossos
olhos,nosso herói
de inúmeras batalhas.
Sem medalhas viveu,
brilhou mais que o sol do meio dia,
foi a luz, foi a alegria
que nos ensinou brincar.
Partiste tão cedo
e o tempo se encarregou,
de curar a nossa ferida
lembrando-nos da tua lida
e do teu jeito simples de nos amar.
Autor … ( Jairo Matos )