Que dito foi não ha nada pior do que a morte para quem fica a saudade
O tempo medico implacável das feridas se encarrega de curar, são ditos pelos que dizem
Digo então que a morte deixa saudades a quem
Os feitos já concretizados eternizam
Mais a melancolia consome
O tempo não cura
Se não reajo eternizo a amargura
Será que morro
Será sublime a melancolia que sinto
Como exalto a mim
Será o complemento
Ou o fim
A fina teia da melancolia a segurar meu espírito
Eu teimo em me debater
Quero ter
Quero sentir
Quero ser apenas por ser o ser que sou
Afasta, pois não sou teu.
Não me entrego e teimo
e aos prantos.
Sufocado pelas lagrimas
Debato me na solidão
E num idílio profundo
Julgo-me condeno-me
E por fim absolvo-me
Sem penitencias
Nada do certo agora e certo
E do errado nada ficou.
Estou vivo.