Prazeres sentes tu,
quando me fazes cair
nas frias malhas da
insignificância!
Alegra-te o coração,
saber-me curvada
face aos silêncios
das tuas distâncias!
Tens tu,
o dom de revestir-me de fraquezas e,
diante da tua nobreza,
sou ingênua criança!
Ocultas tu,
o semblante da própria face e,
implacavelmente,
comigo rompe alianças!
Mas como podes tu,
recitares minhas demências e insanidades
se, tampouco, o meu amor alcanças?
Cumpre-me ressaltar,
que não quero lágrimas na tua linda face,
para não saber violada
a tua elegância!
Não me revelarei em preto no teu espelho
Também, não é vermelha a minha fragrância.
Buscarei em outros mares,
o verde da minha esperança!