SOLIDÃO I

Ah! solidão, escancara sua boca indimensionável e engole de vez,
o homem efêmero mas,
que em teu seio vive eternemente!
Cala-te solidaão.
Cessa seus sussuros de prostituta oferecida,
despudora e insaciável.
Que alicia, sacia,
e, depois se vai,
só,
sorrateira e satisfeita,
levando consigo a alma derrocada,
rendida, prostrada;
Como o vil pagamento do seu dia!!!

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