Ao abandono do amor.
Fizeste do coração uma parede.
Isolou se ao mundo interior.
Caiu o veleiro entornou se o candeeiro.
Apagou as chamas das brasas.
Ficou como um fuzileiro.
Em tempo de guerras.
Indolência é o que não falta.
Da esperança que escapa.
Debruçada em um espaço.
Que nuvem é essa?
Pairada avisa o temporal.
Silencio profundo revela se no íntimo.
Quem dera e pudera fazer do isolado um consolado.
Abrir os olhos enxergar os novos horizontes.
Sair do sofrido e ser transferido.
Obter os sorrisos aceitar as mãos estendidas.