Horas que passam

Nas horas que passam, que os segundos tem dias.
Nas cordas que me abraçam nesta noite tão fria.
Como o gosto do aço que insiste em adocicar minha boca.
Mantendo o cheiro das suas roupas jogadas pelo meu armário.
No sentido do possível só se vê o contrario.
Se a amargura tiver um nome ela se chama Polinésia.
Não sei porque tão longe e tão perto tao grande e tao pequeno.
Sentir o gosto da tua boca, por mais que doa é o que me mantem anestesiado.
Onde eu tinha a direção eu perdi o controle e me choquei com o passado
agora eu, pessoa tão incapaz que fingia ser algo me perco novamente na amargura da escuridao.
Que toda a dor que um dia alguém sentiu seja simples perante a minha
salve-se
pegue-me e me leve do mal

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