Eu tenho uma nova chance;
de me desafogar deste purgatório;
sem pecados precedentes.
Raízes de uma árvore se agarram;
à terra que à nada se agarra.
Por favor, continue orando.
Eu sou pouca coisa.
Bebes dormem no silencio;
de um lar rosado e febril.
Eu desejo retornar, à vida voltar;
depois de eu ir.
Eu sou pouca coisa.
Voce é meu pecado;
que me agarra à coisas tão humanas;
que me prende à este mundo;
que me insere ao seu amor.
Eu sou pouca coisa.
Valdez Freitas