Eu que sempre fui amor,
Que buscava uma vida feliz,
planejei cada momento da minha vida,
Ví tudo desmoronar,
Por uma simples escolha errada,
Mas não há como voltar atrás
Se uma flecha já foi atirada,
Então replanejei TUDO,
comecei tudo do zero,
me dediquei, me esforcei,
e o retorno de tudo isso,
foi ingratidão, e falta de compaixão,
E oque valeu?
Me doar para nada…
Construí um castelo de gelo,
que estava fadado a derreter,
Larguei mão dos sentimentos,
E Naquele dia funebre,
Celebrei meu próprio enterro,
Eu que sempre vivia no certo,
hoje mergulho no erro,
Não quero mais isso para mim,
Sou a alcatéia de um lobo só,
E assim quero morrer…
Na solidão de quem um dia aprendeu,
que nem tudo na vida é sonho…