A Ruína Desatina

Ruína que aos olhos desagrada.
Pesar ao coração estraçalhado.
Ociosas palavras de uma inquietude.
Que pisa descontentemente.
Insiste a teimosia no tédio ingratidão.
Mundo se diz: esnobe maldade menosprezo.
Despreza a sorte desespero e engano.
Armadilhas traçadas cinzentas da vida.
Desgastes em longas estradas sem piedade.
São os defeitos? E quem não os tem?
Desatinos peregrinos esquartejantes.
Míngua a esperança sentimento em desamor.
Tempos sombria existência melancolia.
Lentos momentos ao leve sopro.
Fere ainda mais a ferida, pés que se apressam.
Será miragem, ou fantasia? Em tanta agonia ou ironia?
Vasculha quieto cativo longe da alegria.
Dolente açoite leva a bagagem aqui esta somente de passagem.
Jaz no silencioso mundo mortal onde o calar silencia!

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