Nos destroços da nau
Submerso nas águas
Entre resquícias de mágoas
Em um oceano de lágrimas
Um tesouro perdido
Há muito, ignorado
Que não pode ser visto
Nem sequer mensurado
Tenta se libertar
Da angústia daquele mar
Exercer o que é belo
Proteger, cuidar, amar…
Mas ele sempre se engana
Se entrega à mais profana
E quando pensar estar livre
Está de volta na lama.