Os versos do amor-paixão (Soneto inglês XII)
É bem-querer que vive em se casar;
Amar é namorar que vence o nardo,
Sim! Pelo véu amável em se dar!
Em maior coração, só que eu a guardo.
Meu amor, que deleita a nossa lira
Sem que se torne a dor da nossa vida…
Branda e doce, por isso que se inspira
Depois, pela delícia bem-querida.
Fulgiu-se; em meu deleite que se sente
Amor, mais forte e doce que namora…
Quero, em que o coração é bem ardente;
Guardo-o, pelo clarão canal que chora.
Uma vez, sempre diz: "Te amo a verdade!"
Em que vive a rudeza, e a lealdade.
Autor: Lucas Munhoz