Soneto à Reggina Moon
Chama-me o amante, que és meu grande amor…
Se o bom amigo, a amá-la o peito amado;
Sou jovem! Como o amigo a amar o lado,
Chama-me o amigo, que és o amor sem dor.
Sabes, que és minha bela amiga ao alvor!
Amo a tua feição, que ama o passado…
Chamo-me o Amor, se vais sentir-me o fado!
Se és minha mulher, quem sente o pudor?
Querida, que és mui doce e apaixonada…
Sim! Como o amigo amante sem maldade…
Beijo-te o cálix, que és minha alva amada.
Amiga, que vens o ardor da bondade…
Vejo-te a volúpia da alcova alçada;
Amor! Se és meu peito da lealdade…
Autor:Lucas Munhoz