O tempo
Bate a porta,
Dessa ingrata
Á vida, pobre vida.
Gastando as rugas
Que sobraram em teu olhar.
Culpa teus erros
Por deixa-lo entrar assim,
E levar com ele
Todo teu sopro de juventude.
Dos frutos, da velha arvore,
Que um dia, mesmo com sua sabedoria,
Lhe faltará.
Pablo Danielli