Os dois anjinhos no mar da paixão
Vem! Meu amor… Ó flor dos namorados!
Que às belas fendas se amam os anjinhos.
Dá-te os latejos; e que lhe arde os desejos
Que se sente os anjinhos; entre os ninhos.
Amavas;
Do alento
No vento,
Coravas;
Tocavas,
Que vistes
Sentistes!
Atento.
Dos encantos que o vento; quero a flor!
Pega-me o colo; até que beije a língua.
Vem! Amo-te como queres o beijo!
Só vamos ao delírio; que o flutua.
Que viste;
Sentias
Volvias;
Tão tristes…
– Cansaste!
Sem haste.
Da alcova;
– Aos beijos
Que arpejos
Sem cova.
– Teus laços;
Tão fortes,
Sem mortes
Nos passos;
Que adora
Da aurora!
Que sentes;
Luzindo,
Sentindo
Ardentes.
Vem! Meu amor… Ó viver dos amantes!
Às tuas liras, sentindo-lhe os lados!
Amei-te; se couberes o meu peito,
Dei-te; como era o beijo dos teus fados.
Autor:Lucas Munhoz
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