O castelo da Julieta
"Sinto às vezes amar-me o deleite abrasador,
Um rude licor há de exprimir-me o beijo
Ó Julieta! O beijo supremo em lampejo;
Arfa-te o meu seio formoso em doce esplendor.
Treme-te o doce mar ao delírio em langor;
Ei-los! Ó rude esplendor em um ar fulgente
Amei-te o latejo esse mar palpitante…
Amor! O leito perfumoso ao teu mar adorador."
Fulge-te o meu seio eterno ao doce castelo;
– Ei-los! A alva singela em um ar silente…
Ó Julieta! A aura deleitosa sem solo.
Lembra-te o doce alvor em beijo formoso,
– Entre os sóis sedentos aos mares ardentes!
Beija-me! O langor formoso em doce gozo.
Autor:Lucas Munhoz