(METAMORFOSE)
A Larva que enfim cria asas, o amor que enfim renasce de um coração podre de tristezas.
Esperei no meu casulo de ódio, fiz com que minhas larvas se alimentassem do meu sangue.
Senti a dor de ser devorada viva.
Gritei, mais meu casulo estava fechado de mais para que alguem pudesse escutar.
Meu ódio e minha tristeza sofreram metamorfose e enfim viraram amor.
O pouco amor que ainda resta em mim, o pouco amor que tento proteger, que banho as lágrimas, que acalento no calor do meu peito, que toco com minhas mãos geladas, que admiro com meus olhos enfermos.
A larva que enfim cria asas aprendeu a amar.
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