Em forma de lança
Rasgou- lhe a alma,
Com elogios.
Pouco a pouco
A carne sedia lentamente.
O tecido dilacerado
Deixava frestas,
Na alma.
Palavra por palavra
Tomava-lhe o corpo,
Com esperança.
Roubou-lhe os suspiros,
Tomou-lhe a vida…
Em troca de um prazer carnal.
Deu-se por inteira,
Sem imaginar amanhã!
Pois sabia…
Que sorrisos e lagrimas,
Cobram sua cota
Sobre o desejo, de sentir-se viva.