Quando vi o sol ardente
E prostei-me em sono eterno
Entendi que em minha frente
Estava a porta do inferno
E destas almas doloridas
Percebi o amor fraterno
Que buscavam, sempre vivas
A paz naquele inferno
Com o tempo a passar
Veio a noite de inverno
E como um louco a delirar
Senti-me no inferno
Qual a saída deste mundo
Que mortais não podem achar
Quanta angústia e quão profundo
É este inferno de amar.
(Keslley Santos de Paula)